Os Contras eram os vários grupos rebeldes de direita apoiados e apoiados pelos EUA que estavam ativos de 1979 até o início dos anos 90, em oposição à Junta Sandinista socialista de esquerda do governo de Reconstrução Nacional na Nicarágua. Entre os grupos contrários separados, a Força Democrática da Nicarágua (FDN) emergiu como a maior até o momento. Em 1987, praticamente todas as organizações contrárias estavam unidas, pelo menos nominalmente, na resistência nicaragüense. Desde o início, os rebeldes receberam apoio financeiro e militar do governo dos Estados Unidos, e seu significado militar dependeu decisivamente disso. Depois que o apoio dos EUA foi banido pelo Congresso, a administração Reagan secretamente continuou. Essas atividades secretas culminaram no caso Irã-Contra. O termo "contra" vem do contra espanhol, o que significa contra, mas neste caso é a abreviação de la contrarrevolución, em inglês "a contra-revolução". Alguns rebeldes não gostavam de ser chamados de contras, achando que isso definia sua causa apenas em termos negativos, ou implicava um desejo de restaurar a antiga ordem. Os combatentes rebeldes geralmente se referiam a si mesmos como comandos ("commandos"); simpatizantes camponeses também chamados de rebeldes los primos ("os primos"). A partir de meados dos anos 80, quando a administração Reagan e os rebeldes procuravam retratar o movimento como a "resistência democrática", os membros começaram a se descrever como la resistencia. Durante a guerra contra o governo nicaraguense, os Contras cometeram um grande número de violações dos direitos humanos e usaram táticas terroristas, realizando mais de 1300 ataques terroristas. Essas ações eram freqüentemente realizadas sistematicamente como parte da estratégia dos Contras. Os defensores dos Contras tentaram minimizar essas violações, particularmente a administração Reagan nos Estados Unidos, que se engajou em uma campanha de propaganda branca para alterar a opinião pública em favor dos contras. [Política de direita] |